domingo, 26 de setembro de 2010

Homo-afetivo-sapiens.


Não há como falar de algo sem tecer considerações próprias sobre o causo. Senão não seria falar, seria repetir, recitar... E ao tratar o tema homossexualismo, devido ao constante explanar de forma até deformativa do mundo do homem, cabe a mim nessas tenras linhas pairar somente sobre indagações construídas num momento de pura plenitude e adoração a um tal lugar onde só se observava natureza virgem.
Quando reconheci Schopenhauer novamente, (digo isto pelo fato da possibilidade hermenêutica de interpretação), indaguei sobre os homossexuais, talvez pelo fato de a poucos minutos antes ter me ocorrido de sofrer um flerte desses homens avessos ao sexo oposto, que passava perto do local onde eu abstraía sobre a vida e outros diversos temas. O filósofo de Frankfurt já conjecturava o sexo como a demonstração mais vulgar, a expressão mais tola do impulso da vontade, vontade esta que proporciona o existir. O pessimista alemão afirma que essa vontade é reprimida desde o nascer, quando ao invés do homem no nascimento ser posto em contato com o mundo, ou como ele mesmo queira, é posto em contato com outro ser para tal ‘evolução’ e adaptação com o mundo. Logo existe um sofrer eterno no homem pela eterna supressão de suas vontades, o que faz com que o homem tenha que sofrer as dores d’um mundo em sociedade para adquirir suas vontades concretizadas, as quais viverão em eterno conflito com as demais vontades dos seres do mundo.
Através desse pensar, sintetizei que, a demonstração mais pura de vida sendo o sexo, faz com que eu atenue a vertente que diz que as cores representam vida, Nos manifestos e representações desse grupo é posto em exarcebada euforia cores múltiplas, e as cores representam alegria e vida, o que não tem vida não tem cor. Com isso, percebo também como fator impulsionante o bom humor constante de pessoas homossexuais resolvidas (vale frisar!), então as cores simbolizam uma alegria plena e liberdade de pessoas que sentem a mais pura sensação de estar vivo, embora fiquem presos a esta única forma de sentir-se vivos em sua grande maioria, todavia, sentem o pulsar latente da vida muito mais intensamente do que os corretos,os heteros... por justamente sentirem a necessidade de colorir o mundo com suas próprias e talvez novas cores, simbolizar a alegria de sentir o viver mesmo que seja da forma mais rasa possível, igual os fanáticos pelo tecnô, arrocha... o que justifica suas eufóricas demonstrações de orgulho em serem o que são.
Desde que instituições pregaram que isso é um erro, não podemos pensar abertamente e tomar atitudes livres sobre esses mesmos que vivem entre nós, por que seguimos achando que o mais correto é ser guiado, e não guiar-se.

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