Eu falo em nome de um simples nativo cadonguense
Da época em que ir nos Abreus era como ir na praça lá da frente
Quando as gatinhas passavam por entre a gente sorridente
E andar pela Bernardo era algo diferente.
Por que tanta Carolina no Vietnã?
Já não basta a Entra-a-pulso e a do Detran?
Mutilaram as Três faixas pra calçar outro lugar
Minha casa ficou baixa, tudo fora pra jogar.
Eu, que nunca passei, menos de uma hora no bus
Quando se fez necessário manter contanto intenso com o mundo
Tantas vezes olhando pro mar, desistindo de ir, pra qual fosse o lugar
Era a brisa lenta que vinha do dique, das ondas desse lugar.
Coqueiros cúmplices de um tempo que se foi
Desses dias de vias dos carros com os bois
Desses dias de vida, natureza nua
De um tempo que mostra a parte mal do ‘continua’.
perola antropologica... um documento das origens e culturas candonguianas!
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