quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Candonguense Mind.


Eu falo em nome de um simples nativo cadonguense

Da época em que ir nos Abreus era como ir na praça lá da frente

Quando as gatinhas passavam por entre a gente sorridente

E andar pela Bernardo era algo diferente.

Por que tanta Carolina no Vietnã?

Já não basta a Entra-a-pulso e a do Detran?

Mutilaram as Três faixas pra calçar outro lugar

Minha casa ficou baixa, tudo fora pra jogar.

Eu, que nunca passei, menos de uma hora no bus

Quando se fez necessário manter contanto intenso com o mundo

Tantas vezes olhando pro mar, desistindo de ir, pra qual fosse o lugar

Era a brisa lenta que vinha do dique, das ondas desse lugar.

Coqueiros cúmplices de um tempo que se foi

Desses dias de vias dos carros com os bois

Desses dias de vida, natureza nua

De um tempo que mostra a parte mal do ‘continua’.

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